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‘O principal desafio do câncer hoje é o rastreio’, diz especialista

Valery BaranovBy Valery Baranovjunho 12, 2025Nenhum comentário3 Mins Read
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Nos últimos anos, o cenário do câncer tem passado por importantes transformações, especialmente no que diz respeito ao diagnóstico precoce. Um dos principais entraves no combate eficaz à doença continua sendo a dificuldade no rastreamento, ponto central discutido por especialistas da área. Embora a medicina tenha evoluído consideravelmente em tratamentos e terapias mais personalizadas, a detecção precoce ainda esbarra em barreiras como o acesso desigual à saúde, falta de informação e infraestrutura insuficiente em diversas regiões do país.

O rastreio do câncer é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a mortalidade, mas depende de uma série de fatores interligados. Muitos pacientes ainda são diagnosticados tardiamente, quando a doença já está em estágio avançado, o que compromete o sucesso do tratamento. Isso ocorre, em parte, devido à ausência de programas efetivos e contínuos de monitoramento populacional, especialmente em áreas mais vulneráveis social e economicamente. A conscientização da população também é um ponto crucial para melhorar esse cenário.

Especialistas têm ressaltado que o rastreio ideal exige mais do que campanhas pontuais. É necessário implementar uma cultura preventiva na sociedade, o que envolve educação em saúde desde cedo, investimento em profissionais capacitados e tecnologias acessíveis. O desafio é tornar o diagnóstico uma rotina natural dentro da atenção básica, assim como acontece com outras doenças crônicas. Para isso, a articulação entre políticas públicas e instituições privadas pode desempenhar papel decisivo.

Outro obstáculo importante é a resistência de parte da população em realizar exames periódicos, muitas vezes por medo do diagnóstico ou desconhecimento da importância do acompanhamento regular. Essa realidade contribui para o aumento do número de casos descobertos tardiamente. É preciso enfrentar o estigma que ainda cerca a palavra câncer e transformar o diálogo sobre o tema em algo mais humano, acessível e baseado em dados confiáveis.

Ao mesmo tempo, é inegável que a medicina oncológica tem avançado de forma significativa. A incorporação de tecnologias como a inteligência artificial, os testes genéticos e a medicina personalizada tem ampliado as possibilidades de sucesso terapêutico. Novos tratamentos vêm proporcionando maior qualidade de vida e sobrevida aos pacientes, mesmo naqueles com diagnósticos mais complexos. Porém, sem o rastreio adequado, muitos desses recursos ainda não alcançam quem mais precisa.

Dentro desse contexto, médicos e pesquisadores vêm reforçando a importância de uma abordagem multidisciplinar e integrada, que considere não apenas o aspecto biológico da doença, mas também os determinantes sociais que influenciam no seu surgimento e tratamento. O desafio é fazer com que os avanços tecnológicos não fiquem restritos a centros urbanos ou a uma parcela pequena da população, promovendo assim maior equidade no enfrentamento da doença.

Além da estrutura física, é essencial fortalecer as equipes de atenção primária, que são a porta de entrada do sistema de saúde. Profissionais bem treinados e com acesso a ferramentas modernas podem identificar sinais precoces de câncer e encaminhar rapidamente os pacientes para avaliação especializada. Essa agilidade no processo pode fazer toda a diferença nos desfechos clínicos, reduzindo custos para o sistema de saúde e sofrimento para os pacientes.

Portanto, o panorama atual exige uma reconfiguração do olhar sobre o câncer. Enfrentar o problema exige muito mais do que investir em equipamentos de última geração; é necessário garantir que o rastreio se torne um pilar estruturante da saúde pública. A fala de especialistas reforça a urgência de ações coordenadas, contínuas e inclusivas. O combate à doença deve começar muito antes do diagnóstico, com informação, prevenção e acesso garantido a todos os brasileiros.

Autor : Valery Baranov

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